terça-feira, abril 26

7º Capítulo


-Dixie não vais ficar chateada comigo pois não? Eu não estava em mim… Eu nunca iria fazer uma coisa daquelas se estivesse no meu estado normal. Tu sabes disso, certo?

-Não Bill eu já não sei nada. Eu não posso correr o risco de engravidar agora. Tens noção o escândalo que ia ser? Tens noção que se ligarmos o computador já vão estar montes de coisas sobre nós na net?

-Calma… Não vai acontecer nada disso. Além disso eu estou aqui.

Puxou-me para o seu peito magro e abraçou-me. Adormeci nos braços dele, depois de muitas tentativas de esquecer o comentário do seu gémeo.

O resto das férias assim se passou. Ligava para casa todos os dias. Já tinha conseguido falar com o Dean e com a Layla. O Tyler finalmente saiu de casa. Foi a melhor decisão que tomou na vida toda, voltar para a Austrália. O pai andava todo babado com o netinho e o Trevor tinha recebido uma quantia astronómica de dinheiro para vender fotos dele com o sobrinho para uma revista. O Bill tinha razão, tínhamo-nos tornado mesmo muito amigos. O Tom também era querido, mas nada que se comparasse com o irmão. Também ele depressa percebeu quem era realmente Carly Safrom, a dormir com todos os famosos que conseguia para lhes tentar tirar dinheiro. Prometi a mim mesma e aos gémeos que nunca mais iria aceitar um contrato que a envolvesse. Eles partiram uma semana antes de mim, e foi durante a semana que estive sozinha que me lembrei dos momentos que mais me estavam a fazer falta. Os abraços e beijos do Trevor. Os salpicos do Tom quando eu estava sequinha e quente a torrar ao sol. Os passeios com os gémeos ao pôr-do-sol na praia. E as horas passadas com o Bill à noite deitados na cama de rede a falar sobre a nossa vida. Ficámos a saber que sofríamos do mesmo mal, o mal que afecta os gémeos que resolvem nascer primeiro e pensam que podem mandar em nós porque se dizem mais velhos.

Voltei a casa e até me soube bem. O meu quarto pareceu-me mais bonito que nunca, a sala mais acolhedora do que me lembrava e até o jardim estava mais verde e as flores coloridas. Tal como eu tinha previsto a Layla e o Dean estavam sempre em casa do pai a cozinhar e a falar de tudo. Eu fiquei completamente rendida aos encantos do meu sobrinho. O Trevor finalmente falou com a Candace e juntos decidiram que o melhor era ficarem só amigos. Nunca mais ouvi falar da Carly, do Tyler nem dos gémeos.

 Passaram três semanas do meu regresso a casa quando o que eu mais temia aconteceu. Andava com uns enjoos e nem tinha reparado no atraso quando recebi a confirmação que estava grávida. Tive de cancelar todo o que fosse a partir dos quatro meses e tentar arranjar novos contratos para os dois meses e meio que ainda tinha para garantir que nada ia faltar ao meu filho. O Trevor ficou horrorizado quando lhe contei e o pai ficou mais que feliz. O Dean e a Layla desejaram que eu tivesse melhor sorte que eles. Eu estava feliz. Quer dizer, dentro dos possíveis. A minha carreira como modelo estava de certeza arruinada, mas pensar que ia ter um filho deixava-me contente, mais ainda por saber que era do Bill. A amizade que nos unia para ele podia ser só isso, mas eu queria mais. Aquele sorriso, aquele corpo, aqueles olhos, aquele pensamento positivo em relação a tudo. Ele não era bem assim, o pensamento positivo era só para mim. Quando era o Tom ou outro alguém a dizer uma coisa qualquer ele duvidava sempre que fosse correr bem, mas quando eu duvidava ele dizia que nada podia correr mal. 

Da Phi porque parece que voltou ao activo!
6 comentários?! oO Vocês querem matar-me de coração ou quê?!! 

segunda-feira, abril 25

6º Capítulo

Ele já chorava comigo. Abracei-o sem pensar que poderia ser mal interpretada. Lá me consegui recompor e lembrei-me que tinha de ligar ao meu pai. Falei com ele e com o Trevor, o Tyler estava amuado por causa da Carly e o Dean coitado estava em casa dele com a Layla. A chamada nunca mais acabava e no meio da conversa reparei que o sol começava a entrar pelas cortinas do quarto. Contei ao meu gémeo que tinha conhecido o Bill e ele fez questão de me obrigar a pô-lo em alta-voz para dizer ao Bill que não se atrevesse a magoar-me. Mas no fundo eu sabia que ele estava feliz por alguma coisa boa acontecer na minha vida. Finalmente desliguei e após falar com o Bill decidimos que o melhor a fazer era ir à recepção pedir para cancelarem as nossas reservas de quartos individuais e nos marcarem uma suite, para o caso de a nossa tentativa de falar com a Carly não funcionasse. De seguida fomos para a praia e rapidamente descobrimos a Carly, que para variar já se estava a fazer a outro, mas quando nos viu fez um escândalo do tamanho do mundo. Como já era de esperar não descolou de nós o resto do dia, e depois do jantar tivemos de beber bastante porque ela disse que ficava ofendida se não a deixássemos pagar umas bebidas. Vi que a situação estava a ficar um pouco descontrolada resolvi intervir.

-Bill, anda, vamos para o quarto. Carly não fiques ofendida, com a quantidade que já bebemos acabaste de gastar uma fortuna.

-Vocês dormem juntos? - perguntou ela já com a fala afectada pelo excesso de álcool.

-Sim dormimos. Eu e a Dixie, a Dixie e eu! - pobre Bill, estava pior que eu e a Carly juntas.

-Então divirtam-se meninos. Até amanhã.

Não me lembro de entrar sequer no elevador. A última coisa que vi foi o sorriso perverso dela e quando acordei vi sol e senti a cabeça a latejar. Olhei à volta e reparei que estava na cama com o Bill, sem nada vestido, e ele nos mesmos preparos.

-Bill! - tentei acordá-lo com leves palmadinhas no braço.

-Só mais cinco minutos Jost!

-Qual Jost qual quê! - gritei fora de mim -Bill levanta esse rabo despido da cama imediatamente!

-Rabo despido o quê? - levantou-se rapidamente e olhou em volta. -Ai a minha cabeça…Espera, tu e eu? Eu e tu?

-Espero bem que nos tenha passado pela cabeça tomar um banho e depois termos caído na cama sem força, porque eu não estou a ver aqui nenhuma embalagem aberta. - olhei em volta para me certificar  mais uma vez do que estava a dizer.

-Nem eu tenho coisas dessas comigo. Nunca pensei precisar assim de repente…

-Vou-me arranjar. Devias fazer o mesmo.

Levantei-me da cama levando o lençol que me cobria comigo e fui para a casa de banho. Não podia correr aqueles riscos. A custo fiz o que tinha a fazer e dei lugar ao Bill para se despachar.
Assim que ele ficou pronto fomos para baixo tomar o pequeno-almoço. 

-Bom dia meus selvagens!

-Selvagens?! Mas que confianças são estas?

-É maninho, a Carly tem razão. - era a primeira vez que via o Tom e não estava a gostar da conversa. -Ontem à noite eu estava com ela mas não conseguimos nada porque o barulho que vinha do vosso quarto era demasiado. O casal indiano que está no quinto andar veio à recepção queixar-se esta manhã.

Não. Afinal tinha acontecido mesmo. Virei-lhes costas e caminhei o mais rapidamente possível para o quarto. Passado pouco tempo bateram à porta. 

Este é da Andreia, que veio outro dia pela primeira vez e espero que venha muitas mais.
Aviso já que só posto outro quando a Amaz postar o 3º!

quinta-feira, abril 21

5º Capítulo

A Luísa e a Nena completaram-se... e é o último hoje. Não te esqueças da igualdade de direitos!


-É tão fácil falar contigo. Os teus olhos são tão relaxantes e parece que me obrigam a dizer tudo o que tenho entalado na garganta.

-Então e o teu sorriso? Ilumina o quarto inteiro. - sorriu para mim mais uma vez.

Senti-me corar violentamente perante aquele comentário. Olhei para os joelhos para não o encarar naquele momento.

-Mas conta lá como vieste aqui parar? - perguntou no seu já meu conhecido tom alegre.

-Vim de férias. As coisas não andam bem na Alemanha e eu precisava de um tempo longe daquilo.

-Espera…Alemanha? O que foste fazer à Alemanha?

-Bill, eu vivo lá… - declarei como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. -O menino anda mal informado estou a ver.

-Eu pensei que eras australiana!

-E sou. Mas também sou alemã. Tenho dupla nacionalidade. Os meus pais, Adam e Jordanna Carter foram morar para a Alemanha depois de se casarem aos 17 anos. Foi lá que construíram o hotel. Depois começaram a ter filhos. Primeiro nasceu o meu irmão Dean. Depois vieram as gémeas idênticas, Teaghan e Amelia. Mais tarde tiveram a Chloe e o Tyler. Como se cinco filhos não chegassem ainda, a minha mãe engravidou de novo. Imagina só o espanto deles quando souberam que iam ter gémeos outra vez. Só que foi aqui que tudo começou a mudar. - disse a última frase mais como um suspiro do que propriamente uma afirmação.

-O que aconteceu? Ainda nem tinhas nascido pois não?

-Não Bill. Tens de prometer que não contas a ninguém, não quero mais porcarias nas notícias.

-Dixie, eu também tenho esse problema, achas que te ia fazer isso?

-Então pronto. O Dean tinha 21 anos e estava a estudar em Inglaterra. As gémeas tinham 17 e estavam em casa com a mãe. A Chloe tinha 10 anos e estava de férias e o Tyler tinha 1 aninho apenas. A casa começou a arder e a única coisa que me podem contar é que o meu pai saiu a correr do trabalho para tentar fazer alguma coisa. Chegou e ainda conseguiu tirar a minha mãe do meio do fogo. Conseguiu também tirar o Tyler. Os bombeiros chegaram passado pouco tempo, conseguiram extinguir o incêndio e tiraram os corpos carbonizados das minhas três irmãs.

-Espera, tu tinhas três irmãs que morreram no mesmo dia?!

-Ainda não acabei Bill. Se não quiseres ouvir o resto diz que eu não conto mais.

-Não eu quero saber…Por favor.

-Levaram-nos para o hospital, as raparigas para a morgue e o Tyler para a unidade de queimados. A minha mãe, apesar de todo o sofrimento, não deixou de lutar pelas duas vidas que dependiam dela. Os dias passavam e o meu irmão mais velho voltou de Inglaterra.

-Pudera com tudo o que aconteceu. - estava a fungar como se fosse chorar a qualquer momento mas ele não notou.

- No dia de Natal a mãe entrou em trabalho de parto. Passado umas horas eu e o meu irmão nascemos, mas ficámos órfãos de mãe, que não resistiu a uma hemorragia causada por erro médico. Estivemos cerca de dois meses nas incubadoras, e nesse tempo o Tyler recuperou. Ficou com queimaduras graves no tronco, mas aguentou. O pai andava revoltado por ter perdido todas as mulheres da sua vida. Sabia que a mulher tinha dado à luz duas crianças em estado muito frágil, mas nunca nos tinha visto nem sabia o nosso sexo.

-Eram prematuros?

-Sim, nascemos às 28 semanas.

-Uau, e sobreviveram para se tornarem pessoas lindas!

-Ainda não cheguei lá… Pobre Dean tinha de tratar dele, do pai e do Tyler, que nunca foi fácil de aturar devido às suas inúmeras birras. Finalmente passamos para um local onde nos podiam ver, e pelo que me contam o meu pai chorou quando nos viu. Pegou em mim e no meu irmão e disse ”A única menina da minha vida tem de ser bem protegida. Tu e os teus irmãos vão ser sempre meus filhos e eu vou sempre gostar de vocês, mas esta pérola tem de ser bem guardada. Alguém tem uma sugestão para o nome dela?” e foi aí que o Tyler disse as primeiras palavras: Addison e Trevor.

-Isso é mesmo fofo. O teu irmão deve adorar-te. E aposto que o teu pai é super querido contigo.

-Sim, eu e o Trevor somos mais que irmãos, mais que amigos, somos… Nem sei dizer… Mas pronto, o Dean voltou definitivamente para a Alemanha com a namorada. O meu pai começou a acreditar que isto era uma maldição de família. Não tenho avós, nem tias. Sou mesmo a única rapariga da família.

-Isso é mesmo mau! Se fosse eu já tinha tirado férias do mundo mesmo.

-Mas isto eu aguentei tudo Bill. Ele também dizia que lhe tinham sido tirados quatro pedaços de carvão que foram substituídos por dois diamantes. Enquanto os meus irmãos e irmãs eram e são escanzelados, ruivos como a mãe e olhos azuis como o avô, eu e o Trevor somos altos, morenos, tanto de pele como de cabelo, e temos os olhos verdes-azulados.

-Eu disse que vocês eram os dois muito bonitos. Adorei aquela sessão fotográfica que fizeste com ele. Vocês têm mesmo uma ligação muito especial. Eu também tenho isso com o Tom! - declarou com um sorriso ao pronunciar o nome do irmão.

-Já imaginaste o que era ficares sem o teu irmão? - foi nesta altura que as lágrimas começaram a escorrer pela minha cara abaixo.

-Já. Eu acho que morria com ele. Mas aconteceu alguma coisa ao teu irmão? Foi por isso que vieste?

-Não. Como disse, eu aguentei toda a história da porcaria da maldição, em que eu nunca acreditei nem nunca vou acreditar. Mas há duas semanas a minha visão de tudo mudou. O meu irmão ia ser pai pela primeira vez, o Dean obviamente, porque o Trevor anda chateado com a Candace e o Tyler, acredites ou não, está perdido de amores pela Carly.

-NÃO POSSO! - gritou -Coitado!

-Não tenhas pena Bill, ele também não é flor que se cheire. Mas o meu irmão foi pai de gémeos. A Kate e o Kyle.

-Oh não, não aconteceu o que eu estou a pensar pois não?

-Não sei em que pensas, mas a Kate morreu ao fim de poucas horas de vida. E foi precisamente por isso que eu vim. Comecei a imaginar o que seria viver sem o Trevor e não aguentei.

A Maldição

Bem mininas do meu cuore, alguém quer tentar adivinhar o que é a maldição?! Quem conseguir "recebe" o próximo capítulo...     



(grande prémio não haja dúvida   -.-')

4º Capítulo

Antes de abrir espreitei pelo óculozinho e estava lá o Bill, branco como a cal e com os olhos muito abertos.

-Bill?!

-Eu já explico, deixa-me entrar por favor.

Abri a porta e deixei-o entrar como me pediu. Passou por mim com ar de quem tinha visto um fantasma.

-O que aconteceu?

-ELA aconteceu! - respondeu furioso. -É sempre ela que estraga tudo.

-Desculpa, ela quem? Eu? - perguntei

-Não Dixie não és tu! - sorriu levemente ao dizer isto.

-Dixie? Quem é a Dixie? Andaste a tomar substâncias ilícitas?

-Addison a Dixie és tu. - corou um pouco. -Pronto, eu admito que sonho um bocado alto. Sempre desejei conhecer-te e sempre te imaginei como a minha melhor amiga. E sempre te chamei Dixie.

-Tudo bem, Dixie é querido…Acho eu…

-Claro que é querido! Mas enfim, eu estou aqui porque há uma rapariga que anda sempre atrás de mim. Eu já não sei o que fazer mais para a manter afastada, eu já tentei tudo Dixie eu juro. Não me leves a mal, eu não costumo ser nada mau com as pessoas, mas ela é sufocante. - disse com lágrimas a formarem-se nos olhos.

-Parece alguém que eu conheço. - suspirei ao lembrar-me da assombração que vi antes do jantar. Agora que penso nisso até estou com fome…

-Quem?

-Carly Safrom, não sei se sabes, fez uma produção comigo numa colecção de fatos de banho.

-Sei. É ela mesmo. Mas podemos não falar dela por favor?

-Mas ela disse que vinha fazer escala aqui, ela mentiu-me… Importas-te que chame o serviço de quartos? Ela passou mesmo ao meu lado quando eu ia jantar e foi por isso que me enfiei no elevador. Acabei por não comer nada.

-Pois somos dois. Aconteceu-me exactamente o mesmo.

Chamámos o serviço de quartos e trouxeram dois pratos de massa. Estava delicioso e ajudou-nos a esquecer um bocado a Carly e tudo o resto. Apenas comíamos e riamos como dois velhos amigos.

Há pessoas que não desistem... olha que eu ainda defendo a igualdade de direitos!!!
Estou-te a ver... 

3º Capítulo

-Hum... A… Eu….

-Calma miúda! Não sou nenhum monstro! Já te disseram que és mais bonita pessoalmente? - raio do homem tem um olhar mesmo misterioso.

-O..obrigada! - senti-me corar levemente.

Ajudou-me a levantar e seguiu o seu caminho. Enquanto sacudia a areia do rabo estava a pensar no encontro imediato que tinha acabado de se dar. Fui dar uns quantos mergulhos e deixei-me estar dentro de água durante algum tempo depois. Não importava se me sentia mal, dentro de água tudo ficava muito melhor para mim. Estava a ficar com frio e saí. Agarrei na toalha e parti para o quarto, parando apenas na recepção para pedir a chave. Depois do banho e de vestir desci para jantar. Pedi massa como sempre faço, mas antes de ela chegar a assombração passou para a sala ao lado, e eu não tive outro remédio se não correr para o elevador. Apanhei-o por pouco, já estava a fechar com alguém também ofegante lá dentro. Tentei tapar a cara com o cabelo para não ser reconhecida.

-Hey, és mesmo tu! - não acredito que fui reconhecida por ele.

-Ahhh….. Dizem que sim! Desculpa estragar o momento mas quero dizer-te que sou tua fã para ficares avisado. - não consegui evitar sorrir perante aquele ser maravilhoso.

-Eu também admiro bastante o teu trabalho. Então tu e o Johnny Depp? - perguntou um tanto estranho.

-Eu não acredito que isso já anda a circular! Fogo, vim para aqui para poder estar numa praia sem máquinas fotográficas por perto e nem no primeiro dia consigo! Que treta…

-Não é fotografia nenhuma. A praia do hotel é privada sabes? - aquele sorriso de babar era dirigido a mim com uma sinceridade tão grande que só me deu vontade de sorrir também. -Eu vi-te na praia com ele.

-Pois mas não fiques a pensar coisas más de mim porque eu ia a correr para o mar e tropecei nele.

-Eu sei. Mas parece que ele ficou admirado contigo. Quem não ficava realmente. - sussurrou.

-Disseste algo?! - perguntei como se não tivesse percebido.

Encostou a palma da mão na minha cara e começou a acariciar as minhas bochechas.

-És tão linda…

O elevador parou nesse momento e eu saí. Fui direitinha para o meu quarto e atirei-me para cima da cama. “O Bill Kaulitz acabou de me acariciar as bochechas e disse que eu sou linda! Devo estar a sonhar ou coisa parecida.” Fiquei ali quietinha a relembrar o momento do elevador. Ainda bem que me reconheceu… Parece estúpido eu, de todas as fãs dos Tokio Hotel no mundo, estar a babar-me por conhecer o Bill. Nem dei conta pela passagem do tempo, só sei que olhei para o relógio e já eram quase duas da manhã. Troquei de roupa e estava-me mesmo a deitar quando me bateram à porta. 

 Da Nena porque está muito impaciente e pode ser que isto lhe dê vontade de escrever (AA)

2º Capítulo

Nem tive tempo de acabar. Tinha chegado a casa da Carly e para variar ela vinha a falar e cantar sem parar. Outra razão para ir de férias, não ouvir as cantigas da Carly durante um mesinho. Não houve nem mais um minuto de silêncio no carro. Até porque começou a dar Tokio Hotel no rádio. E tinha a Carly de estragar a maravilhosa voz do Bill na In die Nacht com a sua. Era isto a minha vida. Sempre que havia música boa a Carly estragava. Nem quando tinha amigdalites ela parava de cantar. Meti os meus auscultadores a deixei-me levar pela mesma música, desta vez sem ser estragada pela Carly, várias vezes seguidas. Finalmente chegámos ao aeroporto e, para variar, não vi nem um fotógrafo. Entrámos e fomos fazer o check-in sob o olhar atento das pessoas que por ali passavam. Quando ouvi a mulher chamar os passageiros do meu voo despedi-me da Carly e do Trevor e fui para a porta de embarque. Esperei que chegasse a hora e entrei no avião, colocando de novo os auscultadores nos ouvidos. Nem dei pelo tempo passar. Também tenho de admitir que só pus o cinto e adormeci logo. Não vi quem se sentou ao meu lado, muito menos senti o avião descolar. Só quando senti uma pessoa abanar-me e ouvi aquela voz é que me apercebi que já tinha chegado ao Havai.

-Bom dia dorminhoca! Já chegámos.

-Carly! Eu não acredito que também vieste…

Pronto, tinha de acontecer de novo. Quando finalmente me tinha visto livre dela, tinha de acontecer. Não posso ter um minuto de descanso do trabalho. Todos os dias tenho literalmente o mundo inteiro a olhar para mim, e quando tento tirar férias não são os paparazzi que me chateiam, é a Carly. Trabalhei com ela, tudo bem. Um dos meus irmãos está completamente apaixonado por ela, tudo bem também. Mas não me façam aturar a rapariga todos os dias se não eu dou em maluca!

-Não Addy infelizmente não pude vir contigo. - *UFA* - Só que tenho de fazer escala no Havai e pronto, viemos mais ou menos juntas. Agora adeus querida que ainda me atraso.

Vi-me livre dela por uns tempos! Antes que ela me encontrasse de novo peguei nas minhas coisas e saí do avião. O ar estava bastante quente comparado com a Alemanha. Fui levantar a mala, chamei um táxi e fui direitinha ao hotel. Desfiz as malas todas e deixei-me ficar na cama a olhar a praia pela enorme varanda. Não me apetecia ir para a praia. Nem para a piscina. Nem ficar no quarto. Levantei-me e fui até à zona de restauração. Comi imenso e como já era de esperar deu-me o sono outra vez. Fui para o quarto e dormi mais um pouco.

Acordei e vi que o sol já se estava a ir embora. “Não posso desperdiçar um único dia destas férias, são demasiado preciosas.” Saí só com a toalha na mão e o meu biquíni rosa vestido. Caminhei lentamente até ao areal, tirando tempo para apreciar tudo à minha volta. Sentei-me na toalha ainda dobrada e observei o mar. O sol batia-lhe num ângulo perfeito, parecia que tudo ficava a arder em volta. Levantei-me novamente para desdobrar a toalha e corri para dar um mergulho. Estava a pensar se não estaria por ali nenhum fotógrafo quando tropecei em alguém. Até me engasguei quando vi quem era.

Ainda não decidi quantos posto hoje. 
Depende dos comentários.
Da Luísa    (: 
Agora que isto já ia avançado resolvi mudar um pouco as coisas. 
Vou pegar numa história que andou a causar muita polémica em 2003 e espremer mais drama ainda para lá. 
(BOPS sei que drama é contigo) 

quarta-feira, abril 20

1º Capítulo

-Pai, vamos indo… - ecoou a voz do Trevor na sala.

-Ai filha ainda não foste já estou com saudades tuas. - disse o meu pai abraçando-me.

-Pai eu prometo que ligo todos os dias, mas quero ir embora. Estou mesmo a precisar das férias, sabes bem que as coisas não andam bem e preciso de um tempo para mim.

-Eu sei amor. Mas tenho medo de ficar sem ti também.

Saí de casa ajudada pelo meu irmão. As malas só levavam roupa de verão e biquínis, mas mesmo assim a menina não podia levá-las. Chega até a ser sufocante, tanta protecção, tanta mania da segurança. Mas sabia bem chegar a casa ao fim do dia e saber que me amam tanto. O caminho para o aeroporto foi feito em silêncio. Nenhum de nós falava e o rádio do carro ia ligado mesmo só para fazer barulho. Não era normal estarmos calados. Tudo bem, eu ia deixá-lo cá, mas fogo vou ficar ausente durante um mês e ele nem me diz nada. “Sempre foste barulhento Trevor diz qualquer coisa!” Quando voltei a reparar no caminho tinha saído da auto-estrada e não estava a gostar nadinha daquilo. Se a intenção dele era fazer-me perder o avião não ia conseguir. Bastava uma chamada e eu tinha o que queria.

-Trevor volta para o caminho do aeroporto imediatamente. Eu juro que te faço qualquer coisa ao carro se não voltas. Tens noção que basta ligar para a central de táxis que eles levam-me lá não tens? - estava a começar a ficar sem paciência para brincadeiras.

-Addison eu não te estou a fazer perder o avião. Vamos buscar a tua amiga Carly, porque caso te tenhas esquecido ela também tem um avião para apanhar. - disse amuado.

-Esse mau humor não fica bem num rapaz tão giro. - sorri ao perceber que cedeu ao meu comentário. -Assim está muito melhor. Mano eu sei que não queres que eu vá…

-O problema é esse mesmo Addy. Eu quero que tu vás. E quero ir também. Estou farto da porcaria da maldição, farto do Tyler, farto da Candace, farto de tudo. Só não me farto de ti princesa. Quem me dera não ter assinado a porcaria do contrato. Quem me dera poder ir contigo para aquele paraíso maninha.

-Trevor essa maldição nem sequer existe, é tudo fruto da cabeça em sofrimento do pai. E não me chames maninha. Temos exactamente a mesma idade.

-Addy eu sou vinte minutos mais velho que tu.

-Somos gémeos Trevor, temos a mesma idade. Não me venhas com essas tretas do vinte minutos mais velho porque…


Agora tenho que postar capítulos piquis porque ainda tenho pouca coisa escrita. 
É, eu tenho a mania de escrever e apagar até ficar mesmo como quero.
Da HKaulitz    (: 

Aviso

Oi meninas lindas!
É só para dizer que não vou partir nada em duas partes. Em vez disso vou pondo fotos das novas personagens conforme elas forem aparecendo, que acho que são só mais três ou assim.
As fotos são para terem uma ideia da aparência de cada personagem, porque posso não conseguir escrever bem como elas são e foram as pessoas mais parecidas que encontrei com o que imagino.

Ainda estou a pensar se posto hoje à tarde, mais à noite ou só amanhã. Quem decide são vocês....

P.S.- Quando virem *** é porque houve um salto no tempo, quando virem algo em itálico dentro de parêntesis é porque ela está a pensar.



Billjinhões gandes para todas.
Não me matem   (AA)

terça-feira, abril 19

I Believe in Nothing but the Beating of our Hearts - Apresentação


Uma família destroçada por uma maldição. As férias mais desejadas da vida de uma rapariga. Irmãos ciumentos e amigos impertinentes. Duas pessoas de sucesso que se apaixonam. 
Será que conseguem quebrar a tal maldição?

Personagens


Adam Carter


Addison Carter



Chloe Carter


Dean Carter


Tyler Carter

Trevor Carter


Teaghan e Amelia Carter


Kyle e Kate Carter


Jordanna Carter


Avery Sommers


Tokio Hotel

Layla Harper

 Carly Safrom

As personagens não estão pela ordem em que aparecem.
Por favor deixem a vossa opinião.
Vão aparecer mais personagens, mas não são decisivas no enredo portanto não estão aqui.
Devo dividi-la em 2 partes porque preciso de mostrar mais gente.

Hoffnung-6ª Parte

Esperei dois dias até a poder ver. No terceiro dia, quando finalmente podia estar o tempo todo com ela, fui ao funeral do Matt. Mais uma vez tentei falar com o Tom, mas a reacção foi quase tão má quanto a do hospital. Voltei para aqui e esperei. Esperei. Esperei. Passaram dias, semanas, meses. E ela não acordava. Até retiraram o ventilador. Eu ficava aqui todo a tempo a falar com ela, a beijar os seus doces lábios. Até coisas obscenas eu fiz neste quarto. Mas em vão, ela não acordou. Estava tão concentrado a pensar nas coisas obscenas que não notei a sua presença.


 -Bill precisamos de falar.

-T…Tom?! - assustei-me com a sua voz séria.


-Bill desculpa pelo que aconteceu. Eu tinha estado a beber e a culpa do acidente foi minha. E desculpa também por aquela reacção. Como é que ela está?


-Na mesma.


-Bill nós precisamos de falar muito a sério. Eu tenho andado a vir cá nos últimos três meses, e apercebi-me de que tu falas com ela e dás-lhe beijos como se ela estivesse viva.


-Tom ela está viva.


-Não me interrompas. Eu aceitei isso. Mas o que eu não aceito e ser chamado ao hospital para levar um sermão vergonhoso. Bill, os médicos chamaram-me porque viram nas análises bimestrais uma coisa errada.


-Uma coisa errada? O que aconteceu?


-Bill, tu não tens noção da vergonha que eu passei quando ouvi isto. Ela está grávida.


-Ela o quê? Eu vou ser pai?


-Sim vais ser pai. Mas Bill, imagina o que é seres chamado ao hospital para te dizerem que o teu irmão anda a ter relações com uma rapariga em coma. E isto não é recente pois não? Quando a levaram para os exames fizeram também uma ecografia. Está quase de dois meses.


-Bill……


Virei-me a custo e deparei-me com a melhor visão que alguém alguma vez me poderia dar.


-Hazel! Meu amor acordaste!


-Bill vou para casa. Elas vão gostar de saber que a Hazel acordou. Devemos vir cá mais à noite.


Despedi-me do meu irmão e tive o cuidado de por a Hazel informada quanto ao acidente e à morte de irmão.


-Eu nem me despedi dele.


-Ninguém se despediu amor. Agora tentar ficar calma. Não te podes enervar no estado que estás.


-Oh Bill só tu para me pores a rir numa situação destas. Que eu saiba não há problema nenhum em acordar de um coma e irritar-me.


-Fofinha, não é bem por isso que não te podes irritar…



***



Tenho uma vista privilegiada deste ponto. Neste momento estou sentado ao lado da Hazel, com a minha filha Leoni nos braços. Ela tem o Lucas. Estamos a ver o vídeo que eu fiz até hoje dos momentos mais marcantes das nossas vidas. As crianças adormeceram. Não é de admirar, o dia foi longo e cheio de emoções.


-Bill é lindo! Obrigada por tudo meu amor. Pelo vídeo, pela vida e pelos nossos bebés.


Fomos por os nossos filhos, que hoje, dia 1 de Setembro de 2010 fazem 1 aninho a dormir. Este foi sem dúvida um dos dias mais marcantes da minha vida. Os meus filhos fizeram um ano e eu realizei o meu maior sonho: casei com a mulher da minha vida.


-Olha Billiezinho são tão perfeitos!


-Eu sei pequenina, eu sei.


Ela virou-se e depositou um beijo suave nos meus lábios. Voltou a virar-se para as camas das crianças e deu-me a mão. Ficámos por uns momentos a observar os frutos do nosso amor. Mesmo sabendo que ela não sentiu o momento em que eles foram concebidos, sei que ela os quer mais que tudo no mundo.


-Mentira Bill.


-O que foi?


-Conheço-te bem demais. Eu não os amo mais que tudo no mundo, amo-vos aos três mais que tudo no mundo.


-Tens de me mostrar isso.


-Como? Eu já te disse que te amo tantas vezes, eu já fiz tudo o que estava ao meu alcance para te mostrar que te amo.


-Tudo não meu amor. A nossa lua-de-mel ainda agora vai começar.


Peguei na minha princesa como se fosse uma princesa e trabalhei para mais filhos lindos como o Lucas e a Leoni. Só o futuro dirá se consegui ou não.

Parte mais pequenina mas mais reveladora.
Acabou...até tenho pena.
Para a Daniie que foi a minha 1ª seguidora! (Eu não me esqueci das outras meninas mas ela foi a primeira)
Espero que tenham gostado...