E quando viu a mãe ela correu para a abraçar. Depois eu sai de trás da árvore onde estava a ver tudo e ela largou a mãe para me abraçar. Desde esse dia que estudávamos juntos em casa, ela tinha medo de voltar à escola. Eu quis ficar a fazer-lhe companhia, não queria que ninguém magoasse a minha amiga. Tivemos uma infância feliz. Apesar de não convivermos com os outros miúdos na escola sempre fomos simpáticos e sociáveis. Adorava quando alguém ia lá a casa e depois de eu fazer os trabalhos com a Hazel íamos de mão dada para o jardim lanchar e brincar com as visitas. O Tom também era assim, mas com a Karen. No verão em que tínhamos acabado a primária e íamos para o colégio, a mãe das gémeas recebeu a notícia da morte do pai delas, em conjunto com a que ia receber o filho que não via há 9 anos. Eu fiquei feliz porque a Hazel ia ter o irmão junto dela. O Matt tinha 15 anos nessa altura e quando veio para cá não havia um quarto vazio para ele, por isso teve de dormir comigo e com o Tom. Eu não me dava bem com ele porque ele tinha a mania que era mais que eu. O Tom deu-se bem com ele porque no dia em que nos convidou para ir com ele a uma discoteca de Hamburgo e eu disse que não, o Tom disse que sim. Nesse dia chegaram os dois podres de bêbedos a casa. Desde os cinco anos que eu e a Hazel saíamos da cama a meio da noite para brincar, e nessa noite não foi excepção. Lembro-me de ouvirmos os gritos e gemidos vindos do meu quarto e irmos ver o que se passava. O Matt estava deitado em cima da cama dele e o Tom a tentar tirar um pedaço de vidro de pé dele. Desde esse dia que os dois arranjavam confusão atrás de confusão e cobriam sempre as asneiras que o outro fazia. Até ao dia em que o Tom foi parar ao hospital por ter sido brutalmente agredido. O Matt tinha acabado de completar 16 anos e levou a maior descasca da vida dele. Ao menos os hematomas do Tom serviram para alguma coisa. Fiquei a perceber o porquê das suas atitudes. 9 anos a ser mal tratado pelo pai levaram a muitas bebedeiras e brigas. Mas nesse dia ele percebeu que aquilo era errado. A mãe tratou de lhe ensinar de novo boas maneiras e mostrar que ele devia ser bom para nós.
A partir daí ele foi um irmão, aluno, amigo e filho exemplar. Protegia-nos sempre que alguém se tentava meter connosco e ajudava com os trabalhos e os estudos. Não houve mais nada para nos atormentar a partir daí, até ao dia em que fiz 11 anos. Os meus pais divorciaram-se quando eu era muito novo e a minha mãe era a minha melhor amiga, a seguir à Hazel. A minha mãe já sabia há um ano que eu gostava de uma maneira diferente da Hazel. Ela dizia para eu falar com ela, podia ser que ela também gostasse de mim de uma maneira diferente. O Tom namorava com a Karen desde os dez anos, altura em que tivemos uma discussão porque eu pensava que ele gostava de Hazel e ele pensava que eu gostava da Karen. Quando ele percebeu que eu não gostava da mesma rapariga que ele abraçou-me e gritou pela Karen. Ele estava super feliz e eu sorria por dentro por ele não gostar da minha Hazel. Tinha medo que se ele gostasse dela ela fosse gostar dele também. Ouve alturas em que pensei que ela se dava comigo para se aproximar do Tom, mas quando contei à minha mãe ela chamou-me tonto e disse que ela não fazia isso nunca, que gostava de mim a sério. Mas voltando à história, o Tom chamou a Karen, mas como boas gémeas que são, não se largaram e a Hazel veio também. O Tom abraçou a Karen e a Hazel veio para junto de mim e agarrou a minha mão. Sempre tinha gostado de estar de mão dada com ela, mas nesse momento era uma coisa que me estava a afligir. O Tom ajoelhou-se à frente da Karen e disse “Karen, o destino juntou-nos muito antes de sermos projectos de gente, até nascemos ao mesmo tempo. Por favor, não desonres a masculinidade do Matt, porque foi ele que me preparou para este momento. Queres dar-me um beijinho?”. Nesse momento o Matt salta das escadas com a câmara de vídeo da mãe na mão e começa a refilar com o Tom porque não era isso que se perguntava, e tinha acabado de estragar o vídeo de recordação e montes de tretas. A Hazel olhou para mim com uma carinha de quem estava à espera de alguma coisa, mas o que eu fiz foi deixá-la a chamar por mim e ir para o meu quarto. Desde esse dia que eu me fui afastando lentamente dela.
Aos 11 anos deixei de falar com ela por completo. Ela já não tinha aquele brilho lindo no olhar e custava-me imenso não estar com ela, não ir a correr para a abraçar quando se encostava no ombro da mãe ou do Matt a chorar. Eu não sabia porque ela chorava, mas via-a chorar todos os dias. Ouve um dia em que a minha mãe me disse que ela chorava por mim, e nesse dia tentei falar com ela para perceber o que se passava. Ela não me deu uma única oportunidade para falar. Também, não era de esperar outra coisa, com o que lhe fiz. Voltei a falar com a minha mãe para lhe perguntar o que fazer para voltar a ter a minha Hazel de volta. A minha mãe disse que eu já não falava com ela há muito tempo, e que ela estava muito magoada comigo porque eu era a única pessoa que ela queria ter por perto quando estava triste e quando estava feliz. Foi aí que se fez luz na minha cabeça. Dei um enorme beijo na bochecha da minha mãe e pedi-lhe para me mostrar onde estavam as minhas poupanças. Não sei se ela percebeu logo, mas mostrou-me o potezinho que dizia BILL e disse que sempre que precisasse podia ir ali buscar o meu dinheiro, mas só se fosse um caso de extrema importância. Em qualquer idade recuperar a pessoa que te faz sorrir é um caso de extrema importância. Não dormi nada nessa noite. O Tom estava todo feliz. A Karen dormia na cama do Matt desde que namorava com o Tom. E eu sabia o que a Hazel e o Matt estavam a fazer. Faziam-no desde que me comecei a afastar dela.
A partir daí ele foi um irmão, aluno, amigo e filho exemplar. Protegia-nos sempre que alguém se tentava meter connosco e ajudava com os trabalhos e os estudos. Não houve mais nada para nos atormentar a partir daí, até ao dia em que fiz 11 anos. Os meus pais divorciaram-se quando eu era muito novo e a minha mãe era a minha melhor amiga, a seguir à Hazel. A minha mãe já sabia há um ano que eu gostava de uma maneira diferente da Hazel. Ela dizia para eu falar com ela, podia ser que ela também gostasse de mim de uma maneira diferente. O Tom namorava com a Karen desde os dez anos, altura em que tivemos uma discussão porque eu pensava que ele gostava de Hazel e ele pensava que eu gostava da Karen. Quando ele percebeu que eu não gostava da mesma rapariga que ele abraçou-me e gritou pela Karen. Ele estava super feliz e eu sorria por dentro por ele não gostar da minha Hazel. Tinha medo que se ele gostasse dela ela fosse gostar dele também. Ouve alturas em que pensei que ela se dava comigo para se aproximar do Tom, mas quando contei à minha mãe ela chamou-me tonto e disse que ela não fazia isso nunca, que gostava de mim a sério. Mas voltando à história, o Tom chamou a Karen, mas como boas gémeas que são, não se largaram e a Hazel veio também. O Tom abraçou a Karen e a Hazel veio para junto de mim e agarrou a minha mão. Sempre tinha gostado de estar de mão dada com ela, mas nesse momento era uma coisa que me estava a afligir. O Tom ajoelhou-se à frente da Karen e disse “Karen, o destino juntou-nos muito antes de sermos projectos de gente, até nascemos ao mesmo tempo. Por favor, não desonres a masculinidade do Matt, porque foi ele que me preparou para este momento. Queres dar-me um beijinho?”. Nesse momento o Matt salta das escadas com a câmara de vídeo da mãe na mão e começa a refilar com o Tom porque não era isso que se perguntava, e tinha acabado de estragar o vídeo de recordação e montes de tretas. A Hazel olhou para mim com uma carinha de quem estava à espera de alguma coisa, mas o que eu fiz foi deixá-la a chamar por mim e ir para o meu quarto. Desde esse dia que eu me fui afastando lentamente dela.
Aos 11 anos deixei de falar com ela por completo. Ela já não tinha aquele brilho lindo no olhar e custava-me imenso não estar com ela, não ir a correr para a abraçar quando se encostava no ombro da mãe ou do Matt a chorar. Eu não sabia porque ela chorava, mas via-a chorar todos os dias. Ouve um dia em que a minha mãe me disse que ela chorava por mim, e nesse dia tentei falar com ela para perceber o que se passava. Ela não me deu uma única oportunidade para falar. Também, não era de esperar outra coisa, com o que lhe fiz. Voltei a falar com a minha mãe para lhe perguntar o que fazer para voltar a ter a minha Hazel de volta. A minha mãe disse que eu já não falava com ela há muito tempo, e que ela estava muito magoada comigo porque eu era a única pessoa que ela queria ter por perto quando estava triste e quando estava feliz. Foi aí que se fez luz na minha cabeça. Dei um enorme beijo na bochecha da minha mãe e pedi-lhe para me mostrar onde estavam as minhas poupanças. Não sei se ela percebeu logo, mas mostrou-me o potezinho que dizia BILL e disse que sempre que precisasse podia ir ali buscar o meu dinheiro, mas só se fosse um caso de extrema importância. Em qualquer idade recuperar a pessoa que te faz sorrir é um caso de extrema importância. Não dormi nada nessa noite. O Tom estava todo feliz. A Karen dormia na cama do Matt desde que namorava com o Tom. E eu sabia o que a Hazel e o Matt estavam a fazer. Faziam-no desde que me comecei a afastar dela.
Dedicado às minhas três leitoras.
Nem acredito que isto avançou tanto em menos de 12 horas!
Oh...que queridos xDDD
ResponderEliminarO Matt e o Tom, o Tom e o Matt xDD
Dedicado a nós leitoras, e mai nada! xD
Mais :3
Lindo!!
ResponderEliminarMais :p
Beijinhos
Olááá
ResponderEliminar:D
Méké?
Olha por aqui está tudo 5*, principalmente a tua história pá!
Está mesmo fixe, continua assim :D
Beijinhos